
Terceiro campeonato internacional (em 3 meses) e continuamos com sorte. Estou a falar da estadia claro. Desta vez estamos em Amesterdão em casa de Jelle Roos e “Flortchie” dois velejadores locais que não tiveram “medo” de receber a tripulação Lusa. O “quartel general” da equipa situa-se nos arredores de Amesterdão, a cerca de 30 minutos a pé do centro histórico, 10 minutos de bicicleta e 5 minutos de táxi. Como manda a tradição por estas bandas a casa tem uma escadaria a 70 graus, com cerca de 30 degraus entre pisos, três pisos e muita bagunça.
O dia começou cedo tendo cada um, da sua forma, arranjado maneira de aparecer no aeroporto por volta das duas hora da tarde (cedo!!!). Duarte, Catarina, Ricardo e eu encontrámo-nos à hora combinada para mais uma viagem da equipa Stap / Aigle. Movidos pelo espírito da aventura levantámos voo rumo a Amesterdão onde chegámos por volta das 19:30.
À nossa espera encontrava-se o nosso anfitrião, Jelle Roos, velejador local que apenas conhecíamos por contacto através de email. À primeira vista deu logo para perceber que o nosso contacto era “meio alucinado”, um “gajo” porreiro mas que talvez fosse afectado pelas “liberdades” locais (estou a brincar claro!).
Depois da nossa instalação e após travar conhecimento com a “Flortchie”, namorada do “Gel”, preparámo-nos para um belo repasto à moda Holandesa. Já não sei dizer o nome da comida mas lembro-me que tinha: puré de batata, “alface” cozida, salsicha alemã, chouriço e outras coisas que não consegui identificar.
Após muita conversa apercebemo-nos que o “Gel” e a namorada são “cá dos nossos”, ou seja nos tempos livres são adeptos do Kitesurf (leia-se “cá dos nossos” como Rui, Ricardo e Catarina porque o Duarrrte é só croché!!!).
No fim do dia ainda deu tempo para ir ao centro de Amesterdão, o Jelle levou-nos à “fonte” (Fountaine Bar) para bebermos umas imperiais e travar mais conhecimento local.
Uma das coisas que reparei foi a maneira como os empregados “lavavam” os copos, duas “molhadelas” em água tépida e já está, next…, aqui não deve haver problemas de herpes labial, só há duas hipóteses: ou toda a gente tem ou nunca ninguém ouviu falar.
Outra coisa engraçada foi perceber os planos que o “Gel” e a namorada têm para o futuro próximo. Dois anos de volta ao mundo em veleiro. À pois é… (atenção “tugas” que estão sentados em frente ao computador a ler este blog) estes “bacanos” acabaram de vender a casa deles (a casa onde estamos é alugada) e estão a ver qual o barco que vão comprar para grande aventura. Dois anos de volta ao mundo e planos com fartura (claro está que se forem a Portugal já têm “locals” para os receberem).
Neste momento já está toda a gente a recarregar baterias para o dia de amanhã, excepto eu que estou aqui a escrever estas linhas, há mais ou menos uma hora, para que o pessoal aí Portugal se mantenha minimamente informado.
Boa noite e até já, Equipa Stap / Aigle – Rui Bóia