segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Rankings

ISAF - Outubro 2007

A equipa Stap / Aigle - Rui Bóia desce dois lugares na tabela do ranking mundial de Match Race e passa agora a ocupar o 54º lugar. A equipa mantém‑se na liderança das equipas Portuguesas à frente da equipa Seth.pt de Álvaro Marinho que desceu uma posição para o 87º lugar.

Na frente da classificação Mathieu Richard passa a ocupar a 1ª posição após ter vencido a última prova do World Match Racing Tour, a Bermuda Gold Cup.

Ranking da ISAF
Pos. Nome País Equipa Eventos Prev. Pontos
1 Mathieu RICHARD FRANCE Saba
2 Ian WILLIAMS GBR Pindar
3 Paolo CIAN ITALY Shosholoza
...
54 Rui BOIA POR Stap / Aigle
87 Alvaro MARINHO POR Seth.Pt
193 Manuel MARQUES POR

FPVela - Outubro 2007

A equipa Stap / Aigle - Rui Bóia mantém a 1ª posição, após o 3º lugar alcançado na qualificação da Madeira.

1 Rui Boia CNC 706
2 Alvaro Marinho CVB 654
3 Nuno Ferreira CIMAV 600
4 Rita Gonçalves ANL 578
5 Helder Basilio ANM 514
6 Manuel Marques ANL 470

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Formatos de Prova


A Qualificação Norte de Match Race é já no próximo dia 10 e 11 de Novembro e por este motivo estive a pensar no formato da prova que gostava que fosse utilizado nesta prova.

Aqui vão algumas sugestões para que todos os interessados pensem um pouco sobre este assunto.

Não nos cabe aos velejadores decidir qual o formato das provas mas penso que cada um deve defender o seu ponto de vista e apresentá-lo a quem tem que decidir.

Agradeço desde já a vossa opinião e sugestões.

Formato A
1ª Fase - 20 Regatas
2 Round-Robins de 5 equipas
2ª Fase – 15 Regatas
Round-Robin de 4 entre os 2 últimos classificados de cada grupo
Round-Robin de 6 entre os 3 primeiros classificados de cada grupo*
* contam as regatas já realizadas na 1ª Fase (assim este RR tem apenas 9 regatas em falta).
3ª Fase – 6 Regatas
Meias-Finais à melhor de 3 regatas
1º contra o 4º (da 2ª Fase)
2º contra o 3º (da 2ª Fase)
4ª Fase – 8 Regatas
Petit-Final e Final
À melhor de 3 e 5 regatas, respectivamente
Número total de regatas
20+15+6+8=49 regatas (47 regatas se a final for à melhor de 3 regatas)
Regatas realizadas por classificação
1º e 2º Classificado – 15 Regatas
3º e 4º Classificado – 13 Regatas
5º ao 10º Classificado - 7 Regatas
Vantagens
Média de regatas realizadas por todas as equipas (9.8)
É fácil definir uma classificação final sem empates
Permite que equipas da mesma região se confrontem.
Os 6 primeiros confrontam-se todos entre si garantindo-se que as 3 melhores equipas do campeonato passam à fase final (a quarta melhor equipa pode ser eliminada na 1ªfase).
É fácil interromper ou remover fases do campeonato de uma maneira justa em caso de falta de vento (por exemplo).
Desvantagens
Número de regatas ligeiramente mais elevado que o formato C (49 Regatas) se se optar por uma final à melhor de 3 regatas essa diferença é muito ligeira (apenas + 1 regata).

Formato B
1ª Fase - 45 Regatas
Round-Robin de 10 equipas
2ª Fase – 8 Regatas
Petit-Final e Final
À melhor de 3 e 5 regatas, respectivamente
Número total de regatas
45+8=53 regatas (50 regatas se a final for à melhor de 3 regatas)
Regatas realizadas por classificação
1º e 2º Classificado – 14 Regatas
3º e 4º Classificado – 12 Regatas
5º ao 10º Classificado - 9 Regatas
Vantagens
Média de regatas realizadas por todas as equipas (10.6)
É fácil definir uma classificação final sem empates
Permite que equipas da mesma região se confrontem.
Desvantagens
Número de regatas elevado (53 Regatas)
É difícil de interromper o campeonato de uma maneira justa em caso de falta de vento (por exemplo).

Formato C (Utilizado no Centro e na Madeira com apenas 1ª excepção)
1ª Fase - 20 Regatas
2 Round-Robins de 5 equipas
Grupo A e Grupo B
2ª Fase – 12 Regatas
Round-Robin de 4 entre os 4 últimos classificados de cada grupo
Grupo A2 – 2A, 3B, 4A, 5B
Grupo B2 – 2B, 3A, 4B, 5A
3ª Fase – 6 Regatas
Meias-Finais à melhor de 3 regatas
1º do Grupo A contra o 1 do Grupo B2**
1º do Grupo B contra o 1 do Grupo A2**
** - Alteração em relação à qualificação Centro e Madeira
4ª Fase – 8 Regatas
Petit-Final e Final
À melhor de 3 e 5 regatas, respectivamente
Número total de regatas
20+12+6+8=46 regatas (44 regatas se a final for à melhor de 3 regatas)
Regatas realizadas por classificação
1º e 2º Classificado – 15 a 12 Regatas (caso ganhe o 2º ou o 1º da 1ª fase, respectivamente)
3º e 4º Classificado – 13 a 10 Regatas (caso ganhe o 2º ou o 1º da 1ª fase, respectivamente)
5º ao 10º Classificado - 7 Regatas
Vantagens
Média de regatas realizadas por todas as equipas (9.2)
É fácil definir uma classificação final sem empates
É fácil interromper ou remover fases do campeonato de uma maneira justa em caso de falta de vento (por exemplo).
Número de regatas comparativamente mais “reduzido” (46 Regatas)
Desvantagens
Os 1º classificados na 1ª fase são prejudicados porque antes das meias-finais fazem menos 3 “regatas de preparação”.
Por vezes não permite que equipas da mesma região se confrontem (1º objectivo da qualificação).

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Classificações - Qualificação Madeira

Final
1º Team Seth.pt - Álvaro Marinho 11-1
2º Team Honda Marin - Hélder Basílio 7-5
3º Team Stap / Aigle 6-2
4º Team TAP - Nuno Ferreira 3-5
5º Team Schroders - Rita Gonçalves 5-2
6º João Sousa 5-2

Restantes posições a actualizar...

domingo, 21 de outubro de 2007

Pés de DEUS!

Se ainda ontem o meu amigo dizia que tínhamos sido premiados com a mão de Deus... hoje levámos com os seus pés!

Depois de termos acordado às 8h (de um Domingo!) só entrámos em competição por volta das 15h pois as regatas das repescagens ocuparam a manhã toda! Como se não fosse suficiente o sofrimento infligido pela enorme espera... Deus deixou o melhor para o final: de acordo com as classificações das repescagens, a equipa Seth.pt - Álvaro Marinho iria ser a nossa adversária na meia-final que além de ser considerada a mais forte no campeonato, tinha velejado durante toda a manhã com as difíceis condições que o vento fraco e a ondulação proporcionavam.

A estatística confirmou-se e a dinâmica de vitória foi esmagada pelos pés de Deus… a equipa STAP/Aigle tinha sido eliminada e só lhe restava a disputa o 3º lugar. O adversário nesta nova fase do campeonato foi a equipa TAP – Nuno Ferreira que não conseguiu suster a fúria de vingança que era sentida pela nossa equipa, tendo ficado com o 4º lugar e a equipa STAP/Aigle – Rui Bóia subia ao último lugar do pódio!

Mais uma vez se confirmou as excelentes condições existentes na ilha da Madeira, em particular na baía d’Abra para a prática da modalidade pois a temperatura amena, a água cristalina, os ventos que se sentiram e o excelente trabalho que a organização fez permitiu a realização de mais uma qualificação exemplar!

Até à qualificação Norte no porto de Leixões!

Ricardo Pinto

Equipa STAP/Aigle

sábado, 20 de outubro de 2007

Mão de Deus!


Uma equipa que jogou o jogo pelo Jogo...

Ao fim de morar um par de anos com um “Connaisseur” da bola, certas expressões como: “jogar em profundidade”, “esférico”, “pressão alta” ou “300 gramas de cabedal insuflado para a terra de ninguém” passaram a fazer parte do meu vernáculo desportivo.

Desta forma para descrever o dia de hoje vou utilizar umas das minhas favoritas: Dinâmica de Vitória!!

Dinâmica de vitória é um fenómeno que em determinado instante do tempo (e por razões que apenas fazem sentido no mundo do paranormal) se abate sobre uma equipa e do qual inexoravelmente só pode surgir um resultado possível, a Vitória.

Por muita asneirada que se faça não dá hipótese, é como remar contra a maré, a dinâmica ganha sempre!

Bom exemplo da minha teoria foi a situação que nos aconteceu na regata contra o “local” Hélder Basílio! O “Umpire” ia a dar-nos uma bandeirada (penalização) e por engano levantou a bandeira errada e deu-a ao Hélder! Na minha opinião foi a dinâmica a fazer das suas. Tal e qual como com Diego Maradona ouve ali uma intervenção divina e a “mão de deus” levantou uma bandeira azul em vez de amarela.:)

Resultado do dia 4 vitórias e 0 derrotas, saímos directos para as meias-finais. Infelizmente, e como em todos os fenómenos futebolísticos, a dinâmica não dura para sempre mas mais um diazinho viria mesmo a calhar!

Abraços e Beijos,
Foredeck Duga

PS: As melhoras para o Rúbrio que se lesionou hoje a “carregar” o saco das sandes.

Classificações 1º Dia

1 Fase
Round Robin - Grupo A
1 - Equipa Stap/Aigle - 4-0
2 - Team Seth.pt - Álvaro Marinho - 3-1
3 - Team Honda Marin - Hélder Basílio - 2-2
4 - Miguel Castro - 1-3
5 - José Cunha - 0-4

Round Robin - Grupo B
1 - Team Tap/Avis - Nuno Ferreira - 3-1
2 - Team Schroders - Rita Gonçalves - 3-1
3 - João Sousa - 3-1
4 - Catarina Carvalho - 1-3
5 - Miguel Guimarães - 0-4

2 Fase
Round Robin - Grupo A
Team Seth.pt - Álvaro Marinho
João Sousa
Miguel Castro
Miguel Guimarães

Round Robin - Grupo B
Team Schroders - Rita Gonçalves
Team Honda Marin - Hélder Basílio
Catarina Carvalho
José Cunha

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Qualificação Nacional Madeira Match Racing 07


EQUIPA STAP / AIGLE - Rui Bóia na Madeira para a 3ª Qualificação Nacional de Match Racing 2007

Nos próximos dias 20 e 21 de Outubro a equipa STAP / AIGLE vai estar na Madeira para participar na Qualificação Nacional Madeira Match Racing 2007, prova pertencente ao Circuito Nacional e que atribui um lugar no Campeonato de Portugal à tripulação Madeirense melhor classificada.

A prova organizada pela Federação Portuguesa de Vela em conjunto com a Associação Regional de Vela da Madeira e com Iate Clube Quinta do Lorde conta com os apoios da Fidelidade Mundial e da Seth.pt e será realizada na Baía do Caniçal com barcos J22 pertencentes à organização do evento.

A EQUIPA STAP / AIGLE será constituída por três tripulantes: Rui Bóia (Leme), Ricardo Pinto (“Trimmer”) e Duarte Neves (Proa).

A prova com o total de 10 equipas conta com o Madeirense Ricardo Pinto pertencente à EQUIPA STAP / AIGLE e com mais 3 equipas totalmente Madeirenses: Hélder Basílio, João Sousa e Miguel Castro Iate.

Equipas Participantes
EQUIPA STAP – AIGLE - Rui Boia (CNC) Ranking FPV 1º
TAP - AVIS TEAM - Nuno Ferreira (CIMAV) Ranking FPV 3º
TEAM SCHRODERS - Rita Gonçalves (ANL) Ranking FPV 4º
SETH.PT TEAM - Álvaro Marinho (CVB) Ranking FPV 5º
EQUIPA Hélder Basílio (ANM) Ranking FPV 6º
EQUIPA Miguel Guimarães (CNC) Ranking FPV 14º
EQUIPA Catarina Carvalho (GCNF) Ranking FPV 18º
TEAM POR 420 - José Cunha (CNS) Ranking FPV 21º
EQUIPA João Sousa (ICQL)
EQUIPA Miguel Castro Iate (CSC)

Formato da Prova
A prova é constituída por uma fase de grupos, meias-finais e finais.

Principais favoritos para passagem às meias-finais:
Rui Bóia (Equipa STAP/AIGLE)– Campeão Nacional de MR em 2007.
Álvaro Marinho (Seth.pt Team) – Campeão Nacional de MR em 2006.
Rita Gonçalves (Team Schroders) – 2º Lugar na Qualificação Centro de MR
Hélder Basílio – Velejador local líder do ranking Nacional na época de 2006.
Miguel Guimarães e Nuno Ferreira – 3º e 14º do Ranking Nacional.

Comentários
Rui Bóia: “Temos como objectivo nesta regata manter o 1º lugar no ranking Nacional. O elevado nível desta competição e o facto de nunca termos tido uma boa classificação em J22 são factores que vamos ter que conseguir ultrapassar.”

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

QUALIFICAÇÃO NACIONAL CENTRO 2007


A equipa feminina da Associação Naval de Lisboa subiu ao pódio no 2º lugar da Qualificação Nacional Centro realizada no passado fim-de-semana de 06 e 07 de outubro no Rio Tejo.

A prova organizada pelo Clube Naval de Lisboa contou com a presença de experientes e jovens velejadores que proporcionaram regatas competitivas e interessantes e foi marcada pela forte adesão de espectadores e apoiantes na margem norte do Rio.

Os barcos utilizados foram os J24 e as condições mostraram-se favoráveis para a realização das 46 regatas previstas.

O campeonato desenrolou-se da seguinte forma: as 10 equipas participantes foram divididas em 2 grupos de 5 equipas. Cada grupo fez um round-robin entre si, regatas de todos-contratodos, e a equipa com mais pontos (com mais vitórias) passou directamente para as meias-finais. No grupo B a equipa com mais vitórias foi a TEAM SCHRODERS, enquanto no grupo A a equipa de Hugo Rocha foi a que passou directamente à fase 3. A segunda fase foi seleccionar, agora dentro de 8 equipas, quais seriam as 2 que se juntavam às meias-finais. Para isso misturaram-se os grupos e realizou-se novo roud-robin. Desta fase destacaram-se as equipas de Tomás Silva e Nuno Ferreira. Estavam assim escolhidas as equipas que iriam disputar a meia-final. A meia-final foi um duelo entre Rita Gonçalves/Nuno Ferreira e Hugo Rocha/Tomás Silva e passa à fase seguinte quem conseguir 2 vitórias em 3 regatas. Foi a equipa de Rita Gonçalves e a equipa de Hugo Rocha que ganharam o lugar na final, enquanto Nuno Ferreira e Tomás Silva seguiam para a petit-final. A última fase do campeonato foi muito
discutida com a equipa SCHRODERS a ganhar a primeira regata, mas nas restantes regatas a equipa de Hugo Rocha conseguiu melhor posição e acabou por vencer a Qualificação Centro.

A classificação final foi a seguinte:
Hugo Rocha, GCNF
Rita Gonçalves / TEAM SCHRODERS, ANL
Tomás Silva, CNC
Nuno Ferreira / TAP AVIS TEAM, CIMAV
Miguel Guimarães, CNC
Manuel Marques, ANL
David Aleixo, CVB
José Cunha / TEAM POR 420 , CNS
Carlota Macedo, CVP
António Pereira, CNL

Com este resultado a equipa SCHRODERS sobe ao 4º lugar do ranking nacional absoluto e consolida o 1º lugar do ranking nacional feminino de Match Racing.

Agora a equipa prepara-se para participar na prova seguinte do cicuito nacional, a Qualificação da Madeira, a realizar na Baía do Caniçal nos dias 20 e 21 de Outubro.

Rita Gonçalves - Team Schroders

domingo, 7 de outubro de 2007

No wind no races!!!


O vento teimou em não aparecer no lago Kralingseplas e não se realizaram mais regatas. A equipa Stap / Aigle não pode assim melhorar a prestação de ontem e ficou classificada em 7º lugar empatada com o 8º.

Embora estejamos com uma certa sensação de vazio penso que ficará na memória a nossa estadia na Holanda onde fomos muito bem recebidos.

Classificação Final
1) Jelle Roos (NED)
1) Christian Ponthieu (FRA)
3) Cartsten Kemmling (GER)
3) Max Gurgel (GER)
5) Jeroen den Boer (NED)
6) Jurjen Feitsma (NED)
7) Rui Boia (POR)
7) Fabio Mazzoni (ITA)
9) Persijn Brongers (NED)
10) Gaston Loos (NED)
11) Markus Bohren (SUI)
11) Lennart Gernand (NED)

Abraços e até daqui a duas semanas para a Qualificação da Madeira.
Rui Bóia

sábado, 6 de outubro de 2007

Mudança de táctica…


Após os maus resultados do primeiro dia decidimos mudar de táctica e de “quartel general”.

Em relação à táctica o Duarte vai ficar à baliza, Ricardo no ataque e eu no banco pronto para a substituição aos 90 minutos depois do objectivo alcançado.

Em relação à estadia passámos para Roterdão, Klaartje’s House, e esperamos que esta casa nos traga mais sorte. Pelo menos o número de degraus e a inclinação da escada melhorou! Agora temos 55 degraus e a inclinação varia entre os 70 e 85 graus!

O objectivo passa agora por ganhar todas as regatas do próximo round-robin e acabar o campeonato em 5º lugar. A tarefa não vai ser fácil. Para o Duarte e Ricardo (claro!) porque eu vou ficar no banco! Para alcançar o objectivo têm que vencer algumas equipas que estiveram melhor que nós no primeiro dia e vai ser difícil.

As regatas vão continuar com mais as meias-finais e dois “round-robins” de 4 para apurar os restantes lugares.

Finalistas
Jelle Roos (NED), 28
Carsten Kemmling (GER), 39
Max Gurgel (GER), 69
Christian Ponthieu (FRA), 60

Round Robin - Prata
Jeroen den Boer (NED), 176
Fabio Mazzoni (ITA), 68
Jurjen Feitsma (NED), 219
Rui Boia (POR), 52

Round Robin - Bronze
Marcus Bohren (SUI), 107
Persijn Brongers (NED), 216
Lennart Gernand (NED), -
Gaston Loos (NED), 129

Learning is a slow and painfull process…

F#$&- “% o que será que estamos a fazer mal? Foi aquela última cambadela? Foi o último arranque? Deviamos ter defendido a bóia?...

A verdade é que viemos de longe para levar nas orelhas! É caso para fazer uma profecia ao estilo do professor Xibanga. “Rui Bóia não ganha o Open Dutch Match Racing de maneira NENHUMA!!”.

Fomos afastados desse fado por um Francês, um Alemão e um Holandês.
Tanto o “avec” como o “bosch” estão à nossa frente no ranking e o habitante do país baixo revelou-se ser nada mais nada menos que o campeão do mundo de J22. A verdade é que nenhum destes factos me trás particular reconforto. No final o que fica para a história são os resultados e neste Grau 3 já não faremos melhor que um 5º. (outra profecia do professor Xibanga).

É caso de olhar para as coisas com outra perspectiva. Viemos para aqui para aprender! É sempre melhor fazê-lo enquanto ganhamos… desta vez não vai ser possível. Portanto vamos apreender à bruta! PERDENDO.

Homens sábios dizem que se aprende mais com os erros do que com as vitórias, se for esse o caso, então estamos a aprender imenso! :)

Amanhã temos mais regatas e é dia de experimentar coisas diferentes, consolidar outras e ver como sai o resultado final.

Não posso dizer que estamos contentes, mas considero isso saudável. No dia que perder e me for indiferente desisto!

Match Race ODEIO-TE!

abraço a todos,
ForeDeck Duga

“Guys… do you know that you have 10m?”

Parecia um “dejávu”…. mais uma vez a equipa STAP/AIGLE conseguiu estar toda a dormir calmamente até às 7h20m…. ou seja 10m antes da hora de partida combinada… mas o nosso “local hero” fez o favor de acordar as belas adormecidas e depressa nos pusemos a caminho (ok… à excepção do Rui que para não variar atrasou-se!).

Dado o início atribulado do dia e todo o esforço dispendido na saída de casa eu e o Duarte achámos por bem ir no banco de trás do veículo do nosso anfitrião e recuperar energias para o dia que nos esperava (afinal já eram 7h40m e esperava-nos uma viagem de 1h).

Chegados ao “RZV” nos subúrbios de Roterdão fizemos a inscrição no campeonato e fomos tratar do que é realmente importante…. a comida! Para o pequeno-almoço dos campeões arranjaram-nos umas tostas mistas e uns cafés com leite (o Duga preferiu cházinho)…. nada mau!

Depois do “skipper’s briefing” fomos aparelhar o barco (montar as velas e cabos) e dirigimo-nos para o longínquo campo de regatas… a cerca de 50m do pontão da marina!

Primeira regata…. primeira vitória! Embora a chegada tenha sido “foto-finish” a equipa STAP/AIGLE consegui superar o seu primeiro obstáculo numa regata onde o vento fraco dominou. Mais uma regata… mais uma voltinha! A segunda do dia começou bem e depressa ganhámos um avanço que nos permitiu a conclusão da mesma com algum conforto. Era a vez dos Tugas irem para terra descansar pois entrariam novamente no 5º “flight” (os “flights” são compostos por 3 regatas, cada uma com 2 barcos).

Após um breve descanso a “bater o dente” pois o vento cá sopra frio, regressámos à água para confrontarmos o que supostamente era o nosso oponente mais forte... o que infelizmente se veio a confirmar pois conseguiu uma melhor largada e um avanço que mesmo o nosso esforço dispendido na recuperação não seria suficiente… escusado será dizer que esta malta anda nestes barcos desde que inventaram a roda e que se nota a familiaridade que eles têm com os J22 (não…não é uma desculpa!). “No harm, no fault!” a equipa continuava moralizada pois esperavam-nos mais duas regatas igualmente difíceis onde todo o empenho era necessário!

Depois de mais um descanso dos guerreiros, voltámos ao “campo de batalha” para não acabarmos o dia em beleza…. mas os deuses estavam loucos e não nos quiseram facilitar a vida! Os nossos adversários souberam aproveitar os nossos erros e a este nível como não se pode facilitar… sofremos as consequências! Perdemos as duas últimas regatas fazendo com que a equipa STAP/AIGLE não passasse às meias finais… enfim, amanhã logo se discute a posição final no campeonato… “qui será, será!”

Cheers, mate!

Ricardo Pinto

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

I want to ride my bicycle, I want to ride my bike!


I want to ride my bicycle, I want to ride my bike!

Pois é, foi com uma alegria contagiante e a cantar este clássico dos Queen que percorri as ruas de Amesterdão com a minha Cortina alugada: Preta, Roda Grande, Guiador com os punhos para trás e um pormenor de classe. Trava a pedalar para trás! “Old-School Braking”....enfim uma Pasteleira à ANTIGA! Sonho de Bicicleta.

“I don't believe in Peter Pan
Frankenstein or Superman
All I wanna do is
Bicycle bicycle bicycle”

Varremos Amesterdão de lés a lés, e mais qualquer coisa uma vez que nos perdemos algumas vezes (Navigator: Rui Bóia tá claro), mas “montado” na minha cortina preta foi coisa sem importância! Até porque nessa altura já estava a dominar a arte de “Old-School Braking”. Primeiro estranha-se e depois entranha-se! Agora não quero outra coisa :)

“Bicycle races are coming your way
So forget all your duties oh yeah!
Fat bottomed girls they'll be riding today
So look out for those beauties oh yeah”

Epá tu não te calas!!! (pois é ao fim da 300X a malta já não me podia ouvir a cantar)

Bom… Sendo isto um BLOG de Vela, melhor, o BLOG de um projecto de Match Race.
Gosto muito de “projecto”, very classy! Dá todo um sentido nobre e importante a um grupo de indivíduos que vem beber uns copos e fazer umas “corridas” à Holanda! :) (não sei se esta parte vai poder ser publicada, o Boia é pior que a PIDE)

Onde ia eu… ah!
Sendo isto um BLOG de um projecto de Match Race e não uma Sitcom com 4 épocas vamos ao que interessa.

Hoje foi dia de treinos e fomos fazer 2 horas de viagem para “checkar” as machines!
Os J22 não estão “Top Shape” mas dão para o gasto e perto do Bavaria 35 alemão parece que estamos num KART. O SPI cabe no bolso :).
Alguns problemas inicias com a manobra e com o pouco vento que se fez sentir, mas penso que ultrapassamos bem a coisa e estou confiante no “boat handling” tuga!
Amanhã é dia de ROUND ROBINS and there is work to be DONE!

“Bicycle bicycle bicycle
I want to ride my bicycle
Bicycle bicycle bicycle”

SRY COULDN’T HELP IT :)

Abraços,
ForeDeck Duga



PS: Já podem ver as fotos do 1 e 2 dia no lado direito do blog

CIRCUITO NACIONAL DE MATCH RACING 2007

Qualificação Centro

A prova organizada pela Federação Portuguesa de Vela e pelo Clube Naval de Lisboa, decorre nos dias 6 e 7 de Outubro no Rio Tejo e conta com as seguintes equipas:

Manuel Marques, ANL
Nuno Ferreira / TAP AVIS TEAM, CIMAV
Rita Gonçalves / TEAM SCHRODERS, ANL
David Aleixo, CVB
José Cunha / TEAM POR 420 , CNS
Miguel Guimarães, CNC
Tomás Silva, CNC
António Pereira, CNL
Hugo Rocha, GCNF
Carlota Macedo, CVP

Preve-se um campeonato muito competitivo onde se realça a participação de novas equipas com muito potencial e outras que estavam afastadas à algum tempo do circuito e que são sempre favoritas à vitória final.

Para este fim-de-semana está previsto céu nublado e vento fraco o que infelizmente não ajuda a este tipo de regatas.

Boa Sorte para todas as equipas e em especial para a equipa Schroders que fez um grande esforço para poder participar nesta regata.

Rui Bóia

Já chegámos… Amesterdão Central.


Terceiro campeonato internacional (em 3 meses) e continuamos com sorte. Estou a falar da estadia claro. Desta vez estamos em Amesterdão em casa de Jelle Roos e “Flortchie” dois velejadores locais que não tiveram “medo” de receber a tripulação Lusa. O “quartel general” da equipa situa-se nos arredores de Amesterdão, a cerca de 30 minutos a pé do centro histórico, 10 minutos de bicicleta e 5 minutos de táxi. Como manda a tradição por estas bandas a casa tem uma escadaria a 70 graus, com cerca de 30 degraus entre pisos, três pisos e muita bagunça.

O dia começou cedo tendo cada um, da sua forma, arranjado maneira de aparecer no aeroporto por volta das duas hora da tarde (cedo!!!). Duarte, Catarina, Ricardo e eu encontrámo-nos à hora combinada para mais uma viagem da equipa Stap / Aigle. Movidos pelo espírito da aventura levantámos voo rumo a Amesterdão onde chegámos por volta das 19:30.

À nossa espera encontrava-se o nosso anfitrião, Jelle Roos, velejador local que apenas conhecíamos por contacto através de email. À primeira vista deu logo para perceber que o nosso contacto era “meio alucinado”, um “gajo” porreiro mas que talvez fosse afectado pelas “liberdades” locais (estou a brincar claro!).

Depois da nossa instalação e após travar conhecimento com a “Flortchie”, namorada do “Gel”, preparámo-nos para um belo repasto à moda Holandesa. Já não sei dizer o nome da comida mas lembro-me que tinha: puré de batata, “alface” cozida, salsicha alemã, chouriço e outras coisas que não consegui identificar.

Após muita conversa apercebemo-nos que o “Gel” e a namorada são “cá dos nossos”, ou seja nos tempos livres são adeptos do Kitesurf (leia-se “cá dos nossos” como Rui, Ricardo e Catarina porque o Duarrrte é só croché!!!).

No fim do dia ainda deu tempo para ir ao centro de Amesterdão, o Jelle levou-nos à “fonte” (Fountaine Bar) para bebermos umas imperiais e travar mais conhecimento local.

Uma das coisas que reparei foi a maneira como os empregados “lavavam” os copos, duas “molhadelas” em água tépida e já está, next…, aqui não deve haver problemas de herpes labial, só há duas hipóteses: ou toda a gente tem ou nunca ninguém ouviu falar.

Outra coisa engraçada foi perceber os planos que o “Gel” e a namorada têm para o futuro próximo. Dois anos de volta ao mundo em veleiro. À pois é… (atenção “tugas” que estão sentados em frente ao computador a ler este blog) estes “bacanos” acabaram de vender a casa deles (a casa onde estamos é alugada) e estão a ver qual o barco que vão comprar para grande aventura. Dois anos de volta ao mundo e planos com fartura (claro está que se forem a Portugal já têm “locals” para os receberem).

Neste momento já está toda a gente a recarregar baterias para o dia de amanhã, excepto eu que estou aqui a escrever estas linhas, há mais ou menos uma hora, para que o pessoal aí Portugal se mantenha minimamente informado.

Boa noite e até já, Equipa Stap / Aigle – Rui Bóia